O governo da Argentina classificou o Comando Vermelho (CV) como grupo “narcoterrorista” e anunciou o envio de militares para a fronteira com o Brasil após a operação no Rio de Janeiro que resultou em 121 mortes. Efetivos foram enviados para a região de fronteira em Santa Catarina e no Paraná.
A medida foi anunciada pela ministra de Segurança Nacional, Patricia Bullrich, nas redes sociais. Em carta endereçada à ministra de Segurança Nacional, Alejandra Monteoliva, ela pede reforço na fronteira “em razões dos acontecimentos no Rio de Janeiro”.
No documento, publicado no X (antigo Twitter), Patricia explica que “o alerta constitui uma medida protetiva derivada da teoria do desbande”, ou seja, a dispersão do grupo e a fuga de seus membros para países vizinhos. Ela pede que seja enviado aos “efetivos posicionados na fronteira” “o manual de reconhecimento dos sinais que caracterizam esses grupos narcoterroristas para facilitar às forças possíveis identificações”.
Reforzamos las fronteras para proteger a los argentinos ante cualquier “desbande” que pueda generarse por los conflictos en Río de Janeiro.
La seguridad de nuestro país, siempre primero. pic.twitter.com/z4s8GCTb3b
— Patricia Bullrich (@PatoBullrich) October 29, 2025
O ministro da Defesa da Argentina, Luis Petri, confirmou o envio do Exército para a fronteira. O governo argentino pediu contato com as forças militares do Brasil e do Paraguai para ações conjuntas, com “o objetivo de garantir a troca de informações e fortalecer as capacidades”, segundo a ministra Patricia Bullrich.
O Exército da Argentina deve ser posicionado na cidade de Bernardo de Irigoyen e deve afetar as cidades de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina, e Barração, no Paraná. O SBT News tenta contato com as secretarias de Segurança de ambos os estados e com o Exército brasileiro. Havendo manifestação, este texto será atualizado.
								
    
    


