A preocupação inicial surgiu após o grave acidente ocorrido em 22 de dezembro, quando três caminhões caíram no rio, derramando cerca de 25 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. A recomendação de suspender o uso da água afetou diversas cidades no Maranhão e no Tocantins devido ao potencial risco ambiental e à saúde pública.

Após análises realizadas em cinco pontos do rio, abrangendo a área desde a barragem da usina hidrelétrica de Estreito até Imperatriz, a ANA descartou a presença de contaminantes. Apesar da liberação, a coleta de novas amostras continuará para garantir a segurança total do recurso hídrico.

O desabamento da ponte resultou na morte de quatro pessoas — três mulheres e um homem — e deixou 13 desaparecidos. O Corpo de Bombeiros segue realizando buscas na região. Até o momento, o Governo do Tocantins não se manifestou oficialmente sobre a liberação do consumo de água nos municípios sob sua jurisdição.