A inauguração de um novo templo em Gravataí, na Região Metropolitana, gerou controvérsia e debate nas redes sociais, motivando uma nota da prefeitura para esclarecer que não repassou recursos públicos à iniciativa e resultando em ameaças de morte. O motivo da polêmica é o personagem principal a ser celebrado no espaço: Lúcifer, cuja estátua de mais de cinco metros foi instalada no local.
Devido às ameaças, os fundadores, Lukas de Bará da Rua e Tata Hélio de Astaroth, mantêm a localização do templo em sigilo. No local, uma imagem de três metros de Lúcifer foi instalada sobre uma base, totalizando 5,5 metros. Lukas explica que o objetivo é desmistificar a imagem de Lúcifer, além de realizar ações sociais e retiros espirituais.
O grupo, com cerca de cem membros, vê Lúcifer como um símbolo de luz e conhecimento, diferente da representação cristã tradicional. Eles também realizam trabalhos espirituais para conquistas pessoais. Ao anunciar o templo como “o maior dedicado a Lúcifer no Brasil”, tornaram-se alvo de ameaças e xingamentos nas redes sociais.
A prefeitura de Gravataí divulgou nota negando qualquer vínculo com o empreendimento. O templo, localizado em uma casa de madeira amarela, é decorado com símbolos esotéricos e imagens de diferentes demônios. A inauguração está marcada para terça-feira, às 21h, com segurança contratada para garantir a tranquilidade do evento.